Tem dúvidas sobre: O que é o desemprego estrutural? O que ocasiona o desemprego estrutural? Continue a leitura. O desemprego é algo ruim em qualquer parte do planeta.
Só aqui no Brasil, o ano de 2019 fechou com 11% de pessoas desempregadas de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mesmo que isso signifique uma notícia boa, pois, no país, teve um recuo estatisticamente significativo de desempregados, ainda há pessoas sem emprego e isso nunca será uma notícia boa.
Ainda nesse mesmo assunto, há o desemprego estrutural no Brasil e seus malefícios. Mas, o que é “desemprego estrutural”? Nesse artigo, vamos explicar o que significa desemprego estrutural, seus malefícios e como evitar esta terrível consequência. Acompanhe as informações importantes sobre: o desemprego estrutural no Brasil.
Confira:
O que é o Desemprego Estrutural?

Para quem não sabe, o desemprego estrutural é aquele que acontece pela substituição de pessoas humanas numa fábrica, por exemplo, por robôs ou qualquer nova tecnologia que assume o lugar de humanos.
Essa prática acontece para reduzir os custos de uma empresa para com seus empregados, pois, robôs, por exemplo, não precisam ser assalariados para trabalhar numa firma e não tem custo nenhum se forem retirados do seu serviço.
Como resultado negativo do desemprego estrutural, esses novos elementos afetam os setores da economia de um país como serviços, indústrias e comércios e causam uma demissão em massa muito grande.
O que ocasiona o Desemprego Estrutural?
Mas, o que ocasiona o desemprego estrutural? Vamos explicar. Existem quatro fatores que podem causar e explicar o porquê dessa grande ocorrência do desemprego estrutural. Dependendo da teoria social e econômica, algumas dessas causas podem aparecer com mais força.
Vejamos algumas delas:
- Modernização: como dito no tópico anterior, o que mais causa o desemprego estrutural é a substituição do trabalho humano por máquinas. Empresas que aderem a isso, visam a quantidade de produção e a redução de custos;
- Globalização: similar ao da modernização, a globalização torna as novas tecnologias mais presentes por todo o mundo devido a sua facilidade. Assim, a tecnologia passa a constituir uma ideologia particular no mercado;
- Processo capitalista: por causa da visão capitalista, o desemprego tende a aumentar cada vez mais, pois os trabalhadores são cada vez mais descartados por seus empregadores devido a troca por máquinas;
- Neoliberalismo: este é o processo de destruição dos direitos dos trabalhadores com o crescimento do desemprego. Por esta razão, o trabalhador aceita a sua substituição e parte para trabalhos informais sem a garantia de seus direitos.
Existem outros fatores que podem ocasionar o desemprego estrutural, mas o objetivo aqui é apontar o dado alarmante e preocupante da forma como está crescendo cada vez mais essa prática, assim como também há tipos de desemprego estrutural.
Qual a taxa de Desemprego Estrutural no Brasil e no mundo?
Você tem dúvidas de qual a taxa de desemprego estrutural no Brasil e no mundo? Leia este item. De acordo com os dados do IBGE em fevereiro de 2019, a taxa de desemprego por culpa do desemprego estrutural aumento para 12% no trimestre móvel encerrado em janeiro.
Este desemprego estrutural atingiu somente naquela época mais de 12 milhões de brasileiros segundo estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Qual a diferença entre Desemprego Estrutural e conjuntural?
Mas afinal, o que é desemprego estrutural e desemprego conjuntural, qual a diferença entre eles? Vamos explicar… Existem dois tipos de desempregos: o desemprego estrutural e desemprego conjuntural.
A diferença é:
- Desemprego estrutural: O conceito de desemprego estrutural, ou também conhecido, como desemprego tecnológico, é um tipo de desemprego que possui uma condição não tão reversível e é maior que a conjuntural. É a substituição de humanos por máquina.
- Desemprego Conjuntural: o desemprego conjuntural acontece devido as oscilações na economia que acabam resultando num aumento na taxa de desemprego. Porém, esta é reversível.
Como evitar as consequências?
Primeiramente, temos que observar que o desemprego estrutural ou tecnológico acontece quando o número de desempregados fica maior que o de colaboradores que o mercado deseja contratar.
Sendo assim, uma forma de evitar o desemprego estrutural é com o avanço das qualificações e investindo em setores empresariais para que haja a capacitação e, por fim, a inclusão em empregos de diversos setores. Porém, temos de levar em consideração que a crise econômica no país é uma das maiores razões para aumentar o desemprego estrutural.
Como resultado, o desemprego estrutural vem favorecendo o número de trabalhos informais, tirando, assim, os direitos trabalhistas de vários brasileiros.
Veja o vídeo: